BRASÃO MUNICIPAL
Brasão do Município foi instituido pela Lei Municipal nº46/1997, com as seguintes caracteristicas:
*Escudo clássico latino encimado pela corôa mural de seis torres, de prata, sendo quatro aparentes. Em ponta e em faixa (embaixo) um campo em sinople (verde) simbolizando as montanhas; uma gruta, um riacho e as belezas turísticas do Município. em chefe, acima e ao centro, em campo branco, a cruz medieval em goles (vermelho), o símbolo da religiosidade. A sinistra do chefe, as mãos em campo dourado representando a harmonia da comunidade. A destra do chefe em campo de goles (vermelho) o símbolo da agroindústria dourado, representando esta importante atividade econômica do Município. Como suporte (tenentes) a destra e a sinistra do escudo, cachos de pâmpanos ao natural (a erva-mate a destra e o milho a sinistra do escudo). Sob o escudo em goles (vermelho) contendo o topônimo “DOUTOR RICARDO” ladeado pelas dezenas 28/12 e pelo milésimo 1995, firmando o listel*.
BANDEIRA OFICIAL MUNICIPAL
A bandeira oficial municipal foi instituida pela Lei Municipal nº71/1997,como cores oficiais o verde, o branco e o vermelho inovador, e compor-se-á de três panos, tendo como inspiração as cores da Bandeira do Município Mãe, da Itália e de Portugal, representando:
O verde - (sinopla) é o símbolo da honra, civilidade, cortesia, alegria, abundância e da esperança, é verde porque lembra as montanhas e os campos verdejantes, fazendo esperar copiosas colheitas.
O branco - é o símbolo da paz, amizade, integração, trabalho e harmonia na comunidade.
O vermelho - (goles) é o símbolo da dedicação, amor - pátrio, audácia, intrepidez, coragem e valentia.
HINO DO MUNICÍPIO DE DOUTOR RICARDO
Neste planalto amado passo a exaltar,
A grandeza do meu Município sagrado,
Que se ergue altaneiro para perpetuar,
A nobreza do Teu nome, Doutor Ricardo.
Estribilho
Nesta luta com brio irmanados,
A ostentar Teu futuro grandioso,
E pela Gruta de Lourdes circundados,
A espargir suas águas no chão tão generoso. (Bis)
Vieram da Itália nossos ancestrais,
E o sopro divino neste chão conduziu,
Com bravura evoluíram, legando aos descendentes
A terra que emergiu Doutor Ricardo.
Estribilho
Nesta luta com brio irmanados,
A ostentar Teu futuro grandioso,
E pela Gruta de Lourdes circundados,
A espargir suas águas no chão tão generoso. (Bis)
Autor da Letra: JOSÉ ANTÔNIO CHANAN
Autor da Música: Capitão EDSON BARBOSA CUSTÓDIO
“TAIER”, Símbolo Oficial do município de Doutor Ricardo - RS.
LEI MUNICIPAL Nº 1925/2019, de 11 de Dezembro de 2019
Desde 2006, o Filó de Doutor Ricardo vem resgatando e valorizando os
costumes, religiosidade, as tradições, enfim, o legado e a originalidade deixado
pelos imigrantes italianos no município. A programação acontece durante o mês de
maio, envolvendo as comunidades, escolas e visitantes.
A denominação "Terra do Filó" é reconhecida pela Lei Municipal Nº1580, de
16 de maio de 2014, pela Lei Estadual nº15.195, de 10 de julho de 2018, além de
registro da marca junto ao INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. No ano
de 2020 o Filó de Doutor Ricardo realiza a sua 15ª edição.
Doutor Ricardo é um município de hospitalidade destacada, que recebe e
trata sua gente e os visitantes com humanidade, empatia e reciprocidade, com
valores humanos, culturais, religiosos, turísticos, gastronômicos, entre outros.
Inserido no contexto da vida dos primeiros imigrantes de Doutor Ricardo, o
Taier exprime sentido e sentimento em relação a importância que teve na vida e ao
legado que ainda hoje existe. Ele transmite uma linguagem, tem significado profundo
na gastronomia, pois era utilizado, praticamente, mais de uma vez ao dia, sendo a
polenta um alimento indispensável no cardápio da família.
O Taier carrega saudades, sentimentos, imagens, recordações, convicções,
valores, enfim, expressa uma identidade profunda da cultura, da história, da tradição
e da originalidade mantida na Terra do Filó.
Em praticamente, todos os dias, a polenta feita de noite ia para o Taier, fazia
parte do jantar e, no outro dia, no café da manhã, era brustolada para ovos, salame,
queijo, enfim, estava na mesa ao amanhecer e à noite. Por vezes, também no
almoço.
O Taier não tem limites de interpretação, pois ele propõe, instiga, é lembrado
e, ainda hoje, um utensílio que faz parte da cozinha dos descendentes.